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Violino


O violino é um instrumento de quatro cordas

mi, lá, ré, sol

do naipe das Cordas Friccionadas , que seria corresponde ao Soprano da voz humana.


O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente,mas,

dependendo do encordoamento utilizado, pode-se produzir timbres mais aveludados e mornos.

Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla.

Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra.

O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos.


O som geralmente é produzido pela ação de friccionar a crina de um arco de madeira sobre as cordas.

Esticada na parte inferior do arco está a crina,

que é feita de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.

Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre a crina uma resina chamada Breu,

que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som

O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância,

pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete.

A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

O Violino requer muitos cuidados, já que é um instrumento "sensível" às variações de temperatura e humidade,

além de ser muito frágil.

Recomenda-se sempre passar por ele uma flanela limpa e seca após tocá-lo e,

sempre, guardá-lo em local longe do sol, poeira e humidade.

E sempre afrouxar o arco após o uso, para que o mesmo não fique torto.






segunda-feira, março 12, 2007
- O Choro -




Gênero da música popular brasileira que surgiu em 1870, no Rio de Janeiro.
Inicialmente não se caracterizou como estilo musical, mas pela forma
abrasileirada com que músicos da época tocavam ritmos estrangeiros como polca,
tango e valsa. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta,
cavaquinho, bandolim e clarinete, que dão à música um aspecto sentimental,
melancólico e "choroso". O termo “Choro” passa, então, a denominar o estilo.
Influenciado por ritmos africanos, como o batuque e o lundu, sua principal
característica é a improvisação instrumental, especialmente com violão e
cavaquinho. A função de cada instrumento na música varia de acordo com o
virtuosismo dos componentes do conjunto, que podem assumir o papel de solo,
contraponto ou as duas coisas alternadamente.

A partir de 1880, com a proliferação dos conjuntos de pau e corda - formados por dois violões de cordas e de aço, flauta e cavaquinho -, o Choro populariza-se nos salões de dança e nas festas da periferia carioca. Um dos primeiros chorões - nome dado aos integrantes desses conjuntos - é o flautista Joaquim Antônio da Silva
Calado.
Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga criam as primeiras composições
que firmaram o Choro como gênero musical com características próprias. No
início do século XX, o Choro deixa de ser apenas instrumental e passa a ser
cantado.
Aproxima-se do maxixe e do samba e adquire um ritmo mais rápido,
agitado e alegre, além de maior capacidade de improvisação. Surge o chorinho
ou samba-choro, também conhecido como terno, por causa da delicadeza e
sutileza de sua melodia. A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e
pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso
nacional. Uma nova geração de chorões organiza-se em conjuntos chamados
regionais e introduz a percussão nas composições. Nos anos seguintes surgem
vários músicos, como Canhoto e seu regional, que tinha como integrante
Altamiro Carrilho ; conjunto
Época de Ouro; Luperce Miranda; Zequinha de
Abreu, autor de Tico-Tico no Fubá;
Jacó do Bandolim; e Nelson Cavaquinho,
entre outros.
O principal nome do período era Pixinguinha, autor de mais de
uma centena de choros e um dos maiores compositores da música popular
brasileira.

Em 1928 criou Carinhoso, que recebe letra de João de Barro, o
Braguinha, em 1937. Também se destacava Valdir Valdir
Azevedo, autor de Brasileirinho (1947), o maior sucesso da história do gênero,
gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo. O
choro também está presente na música erudita. Um exemplo é a série Choros, do
maestro Heitor Villa-Lobos. A partir da década de 50 perde sua popularidade
devido o surgimento da Bossa Nova. Mas o gênero mantém-se presente na produção de vários músicos da MPB, como Paulinho da Viola, Guinga e Arthur Moreira Lima.
É redescoberto na década de 70, quando são criados os Clubes do Choro, que
revelam novos conjuntos de todo o país, e os festivais nacionais. A partir
de 1995 é fortalecido por grupos que se dedicam à sua modernização e
divulgação, pelo lançamento de CDs

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Odeon"Arthur Moreira Lima"


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* Escrito por Dani Mantey* às 12:58 PM   
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