Marcadores: Poesias
* Escrito por Dani Mantey* às 4:33 PM
A rock na década de 1950 : primeiros passos...É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.
O rock na década de 1960 : rebeldia e transgressão...Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã.
O rock nos Anos 70 : disco music, pop rock e punk rock...Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.
Anos 80 : um pouco de tudo no rock...A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.
O rock na década de 1990 : fusões e experimentações...Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.
Jailhouse Rock " Elvis Presley"
Marcadores: História Musical
* Escrito por Dani Mantey* às 12:48 PM
Geralmente as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres.A termo samba é de origem africana e tem significado ligado à danças típicas tribais do continente.
As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga .Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva e Heitor dos Prazeres .
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares.
Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas.
Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmem Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.
Principais tipos de samba:
Samba-enredo: Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.
Samba de partido alto: Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.
Pagode: Nasceu em São Paulo na década de 1980 e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Em alguns grupos o apelo erótico estava presente. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra e Katinguelê, Molejo, É o tchan, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.
Samba-canção: Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.
Samba carnavalesco: Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.
Samba-exaltação: Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.
Samba de breque: Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .
Samba de gafieira: Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.
Sambalanço: Surgiu na década de 1950 em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.
Tiro ao Álvaro "Adoniram Barbosa""
Marcadores: História Musical
* Escrito por Dani Mantey* às 3:00 PM
Este país está, desde o seu nascimento, embebido num cruzamento de culturas. Foram primeiro os diversos povos que habitaram a zona que mais tarde se transformaria em Portugal e que deixaria os seus traços, foram os que invadiram o país já depois do seu nascimento, e são, ainda hoje, os diversos povos que aqui habitam e que contribuem para uma cultura comum. É neste sentido que é complicado apontar com toda a certeza a origem do Fado, mas todos os estudiosos garantem que esta remonta há muitos séculos atrás.
A explicação mais comumente aceita, pelo menos em relação ao fado de Lisboa, é de que este teria nascido a partir dos cânticos dos Mouros, que permaneceram nos arredores da cidade mesmo após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia daqueles cantos, que é tão comum no Fado, estaria na base dessa explicação.
Há no entanto quem diga que na realidade o fado foi entrou em Portugal, mais uma vez pela porta de Lisboa, sob a forma do Lundum, uma música dos escravos brasileiros, que teria chegado até nós através dos marinheiros vindos das suas longas viagens, cerca de 1822. Só após algum tempo é que o Lundum se foi modificando, até se ter transformado no nosso Fado. A suportar esta hipótese está o facto de que as primeiras músicas dentro do género estavam de ligadas não só ao mar como às terras para lá daquele, onde habitavam os escravos. Veja-se o exemplo de uma das músicas cantadas pela Amália, chamada "O Barco Negro", que fala precisamente de uma senzala.
Uma outra hipótese considerada remonta o nascimento do fado à idade média, à época dos trovadores e dos jograis. Já nessa altura se encontravam nas músicas características que ainda hoje o facto conserva. Por exemplo, as cantigas de amigo, que eram os amores cantados por uma mulher, têm grandes semelhanças com diversos temas do fado de Lisboa. As cantigas de amor, que eram cantadas pelo homem para uma mulher, parecem encontrar parentesco no Fado de Coimbra, onde os estudantes entoam as suas canções debaixo da janela da amada. Temos ainda, da mesma época, as cantigas de sátira, ou de escárnio e mal dizer, que são ainda hoje mote tão frequente do fado, em críticas políticas e sociais.
De qualquer modo, o fado parece ter surgido primeiramente em Lisboa e Porto, sendo depois transportado para Coimbra através dos estudantes Universitários (já que Coimbra foi, durante muitos anos, a cidade Universitária por excelência), e tendo aí adquirido características bastante diferentes.
Marcadores: História Musical
* Escrito por Dani Mantey* às 10:34 AM
Marcadores: Delírios
* Escrito por Dani Mantey* às 11:59 AM
Tudo começaria na cidade inglesa de Manchester, onde o pai de Hugh Gibb era o chefe de uma pequena orquestra local. No Natal de 1956 o pai Hugh oferecia ao filho mais velho, Barry, uma guitarra. Enquanto Barry ocupava o tempo a tirar de ouvido os velhos êxitos dos seus preferidos, Paul Anka e Everly Brothers, os dois irmãos gémeos, Maurice e Robin, entravam igualmente na onda e cedo, seis meses depois, se apanharam a cantar num pequeno cinema da sua cidade. Interpretando um dos maiores sucessos da altura "Wake Up Little Susie", os irmãos Gibb adoptariam o nome de "The Blue Cats" para se poderem apresentar no mesmo cinema, todos os domingos de manhã.
Em 1958, o pai Hugh decide mudar-se para Sidney, na Austrália, para aí começar uma vida nova, levando consigo toda a família. Passados alguns meses, os manos conseguiam uma audição pública pela Rádio de Brisbaness Station.
Ainda que o sucesso não tivesse sido tentador, tiveram contudo a oportunidade de conhecer Bill Gates (não, não é esse), um disc-jockey que se interessou por eles. Das iniciais dos seus nomes foi tirado um novo nome para o grupo: BEE GEES. Gravam, então, o seu primeiro single, contendo música da sua autoria, tendo o tema "Three Kisses of Love" obtido algum sucesso.
Percorriam entretanto todo o país, a Austrália, dando dezenas de concertos e impondo o seu estilo. Em 1965 e 66 atingiram o primeiro lugar dos tops australianos com os temas "Wine and Women", "I Was a Lover and Leader of Men" e "Spicks and Specks".
Durante dois anos seguidos foram considerados o melhor grupo. Animados pelo sucesso australiano, os irmãos Gibb, decidem tentar a sua sorte no seu País natal, a Inglaterra, onde naquele tempo se escreviam as melhores páginas da História da Música Rock.
Enquanto preparavam a sua partida, Barry Gibb decidiu enviar para Londres todas as gravações ao cuidado do manager dos Beatles, Brian Epstein. Ao certo não se sabe o que aconteceu, mas o que é facto é que todas essas gravações foram parar à mão de um dos agentes amigos de Epstein, o então desconhecido Robert Stigwood.
Talvez motivado com o sucesso que "Spicks" tinha tido na Austrália, Stigwood resolveu promover este tema em Inglaterra, apoiado numa grande campanha de publicidade. Os resultados não foram de todo animadores. É então que os irmãos Gibb escrevem aquele que viria a ser a sua rampa de lançamento definitiva no mundo da pop: "New York Mining Disaster". Primeiro lugar imediato em Inglaterra e em outros países. O caminho estava aberto e os Bee Gees começaram sem hesitações a percorrê-lo.
"New York" venderia mais de um milhão de discos e "Massachusets" ultrapassaria largamente este número. O sucesso da banda crescia por todo o lado, especialmente nos Estados Unidos, onde se tornaram um dos nomes favoritos do público em geral. Na sua primeira apresentação nos States os Bee Gees receberiam a "módica" quantia de 50.000 dólares. Depois é só uma questão de enumerar o que de memória se retém: "World", "I´ve Got a Message ToYou", etc. etc.
Para dar um som mais compacto ao grupo, os Bee Gees decidiram integrar dois músicos australianos Colin e Vince que, inconscientemente, haveriam de servir de prova à popularidade dos Bee Gees. A gente conta como foi. Colin e Vince eram estrangeiros em Inglaterra, razão pela qual precisavam de licença de trabalho. Aconteceu que essas licenças esgotaram a validade e os dois australianos viram-se obrigados a regressar ao seu país. Este assunto fez correr muita tinta, porque envolvia o destino de todo o grupo, que chegou mesmo a anunciar a sua dissolução. Toda a questão se resolveu, ultrapassados os diferentes problemas legais que envolvia. Enquanto decorria todo este processo, dezenas de jovens deslocavam-se diariamente ao Palácio de Buckingham com as mãos amarradas em sinal de protesto.
Resolvida esta trapalhada, tudo parecia retomar o ritmo normal, mas não foi isso que aconteceu. Em 1969, por razões tão diferentes quão inesperadas, os elementos do grupo anunciaram a sua separação. Vince decide regressar à Austrália, o que Colin faria igualmente, algum tempo depois. O que parecia impensável, tornou-se numa realidade, os irmãos Gibb zangaram-se e Robin parte para construir a sua própria carreira de solista. Enquanto se desenrolava este "drama" os irmãos casavam-se. Maurice casou com uma cantora famosa na altura, "Lulu". Mas, em 1970, Robert Stigwood corria desenfreado para todos os jornais a dar a boa nova! Os Bee Gees vão regressar. E regressaram, com um novo baterista, Geoff Bridgford, e dois temas de grande impacto: "Lonely Days" e "How Can You Mend a Broken Heart".
Grandes nomes do music-hall começaram então a cantar as músicas dos irmãos Gibb: Frank Sinatra, Tom Jones, Elvis Presley, Nina Simone, José Feliciano e muitos outros. Dos temas "To Love Somebody" e "Morning of My Life" seriam feitas dezenas de diferentes versões.
O que não deixa de ser interessante constatar na vida destes três irmãos ingleses, enquanto músicos, é o facto de que embora perturbados pela separação do grupo, os seus nomes nunca deixaram individualmente de merecer o respeito e a admiração de todos. Os dois álbuns que antecederam a sua separação, "Ideia" e "Odessa", chegaram mesmo a gozar de maior popularidade, por exemplo na Alemanha, do que qualquer outro trabalho dos Beatles ou dos Rolling Stones.
Os álbuns que se seguiram à nova fase da vida do grupo, apresentam características diferentes de toda a sua obra anterior. Com efeito, "Two Years On", "Main Course" e "Children of the World", embora mantendo a originalidade dos arranjos vocais, abrem novas perspectivas à expansão criadora do grupo, assentando na reformulação musical de toda a obra. Projectados que são, agora, para os quase ilimitados horizontes da fama, a que não é alheio de maneira nenhuma o seu trabalho em "Saturday Night Fever", o balanço da obra dos Bee Gees é, sem dúvida, compensador para os músicos e para os seus admiradores. Uma obra que se divide, como dissemos no princípio, em duas fases distintas: entre a pureza e a melodia e a intervenção mais efectiva num circuito mais amplo da história do Rock.
Em "Saturday Night Fever", os Bee Gees responsabilizaram-se por quase toda a Banda Sonora. No entanto, o cinema não os quer exclusivamente como músicos, daí a sua participação na adaptação cinematográfica da mais indiscutível obra-prima da música rock: "Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band", dos Beatles.
O ano de 1978 parecia não acabar para os Bee Gees. Em Novembro, iniciam a gravação de um novo álbum: "Spirits Having Flown". Três singles fizeram a festa: "Too Much Heaven", "Tragedy" e "Love You Inside Out", todos com passagem pelos primeiros lugares das tabelas de venda, nos dois lados do Atlântico. O álbum vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo.
A década fechou com os manos Gibb em alta: entre 77 e 80, eles comandaram o grupo pop mais bem sucedido de todo o planeta. Mas logo a seguir, o reverso da medalha, com o álbum "Living Eyes" a realizar uma carreira quase confidencial. Resolveram fazer uma pausa nas actividades da equipa e dedicar-se à família.
Robin e Barry aproveitaram para gravar a solo e estenderam a "marca" Gibb a uma série de outros artistas: Barbra Streisand ("Woman In Love"), Diana Ross ("Chain Reaction"), Dionne Warwick ("Heartbreaker") e a dupla Dolly Parton/Kenny Rogers ("Island In the Stream").
Em 1987, Bee Gees de novo em acção com o álbum "E.S.P." e o single "You Win Again". Voltaram também ao palco, com uma digressão que passou por três continentes. Começou aqui um ciclo de actividades bienais que, invariavelmente, constou de um álbum, um ou dois singles de sucesso, uma ou outra aparição ao vivo e um qualquer prémio. Uma espécie de período de manutenção, que correspondeu aos álbuns "One" (1989), "High Civilization" (1991) e "Size Isn’t Everything" (1993).
Na segunda metade dos anos 90, os Gibb continuaram a ver canções deles nos primeiros lugares dos tops, ainda que por interposta pessoa. Assim aconteceu com "Stayin’ Alive (pelos Ntrance), "How Deep Is Your Love" (Take That) e "Words" (Boyzone). Para não perderem a mão, os próprios Gibb refizeram "First of May", de molde a chegar a "top one" e, deste modo, abriram caminho para um novo álbum de originais. O disco chama-se "Still Waters", comemora 30 anos de carreira e antecede a maior digressão de sempre dos Bee Gees, que vai correr, a partir deste Verão, quatro continentes em 18 meses.
Com mais de 100 milhões dediscos vendidos, que os colocam no "top five" de todos os tempos (atrás de Elvis Presley, Beatles, Michael Jackson e Paul McCartney), os Bee Gees preparam-se, não só para vencer mais uma década, mas, sobretudo, para dobrar o milénio nos primeiros lugares das tabelas de venda.
Marcadores: História Musical
* Escrito por Dani Mantey* às 7:29 AM
Gênero da música popular brasileira que surgiu em 1870, no Rio de Janeiro.
Inicialmente não se caracterizou como estilo musical, mas pela forma
abrasileirada com que músicos da época tocavam ritmos estrangeiros como polca,
tango e valsa. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta,
cavaquinho, bandolim e clarinete, que dão à música um aspecto sentimental,
melancólico e "choroso". O termo “Choro” passa, então, a denominar o estilo.
Influenciado por ritmos africanos, como o batuque e o lundu, sua principal
característica é a improvisação instrumental, especialmente com violão e
cavaquinho. A função de cada instrumento na música varia de acordo com o
virtuosismo dos componentes do conjunto, que podem assumir o papel de solo,
contraponto ou as duas coisas alternadamente.A partir de 1880, com a proliferação dos conjuntos de pau e corda - formados por dois violões de cordas e de aço, flauta e cavaquinho -, o Choro populariza-se nos salões de dança e nas festas da periferia carioca. Um dos primeiros chorões - nome dado aos integrantes desses conjuntos - é o flautista Joaquim Antônio da Silva
Calado.
Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga criam as primeiras composições
que firmaram o Choro como gênero musical com características próprias. No
início do século XX, o Choro deixa de ser apenas instrumental e passa a ser
cantado.
Aproxima-se do maxixe e do samba e adquire um ritmo mais rápido,
agitado e alegre, além de maior capacidade de improvisação. Surge o chorinho
ou samba-choro, também conhecido como terno, por causa da delicadeza e
sutileza de sua melodia. A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e
pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso
nacional. Uma nova geração de chorões organiza-se em conjuntos chamados
regionais e introduz a percussão nas composições. Nos anos seguintes surgem
vários músicos, como Canhoto e seu regional, que tinha como integrante
Altamiro Carrilho ; conjunto
Época de Ouro; Luperce Miranda; Zequinha de
Abreu, autor de Tico-Tico no Fubá;
Jacó do Bandolim; e Nelson Cavaquinho,
entre outros.O principal nome do período era Pixinguinha, autor de mais de
uma centena de choros e um dos maiores compositores da música popular
brasileira.Em 1928 criou Carinhoso, que recebe letra de João de Barro, o
Braguinha, em 1937. Também se destacava Valdir Valdir
Azevedo, autor de Brasileirinho (1947), o maior sucesso da história do gênero,
gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo. O
choro também está presente na música erudita. Um exemplo é a série Choros, do
maestro Heitor Villa-Lobos. A partir da década de 50 perde sua popularidade
devido o surgimento da Bossa Nova. Mas o gênero mantém-se presente na produção de vários músicos da MPB, como Paulinho da Viola, Guinga e Arthur Moreira Lima.
É redescoberto na década de 70, quando são criados os Clubes do Choro, que
revelam novos conjuntos de todo o país, e os festivais nacionais. A partir
de 1995 é fortalecido por grupos que se dedicam à sua modernização e
divulgação, pelo lançamento de CDs.
Marcadores: História Musical
* Escrito por Dani Mantey* às 12:58 PM
Já que a gente não vai mais se encontrar
Me esqueci
Mesmo que as pessoas lembrem de nós
Meu jardim
Marcadores: Canções
* Escrito por Dani Mantey* às 6:53 PM
Nada mais contraditório do que ser mulher ...
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros,
Que hospeda no ventre outras almas, da a luz e depois fica cega,
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros,
Que se enfeita toda e perfuma o leito,
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma,
E ainda tem que ser forte,
Feliz do homem que por um dia souber,
Marcadores: Datas Especiais
* Escrito por Dani Mantey* às 1:34 PM